Enquanto os parisienses
se lamentam, a Palestina continua a arder.
por Stephen Lendman
tradução mberublue
Israel mata,
brutaliza, prende em massa e tortura os palestinos dia após dia – enquanto os
canalhas da mídia ocidental e israelense fazem de conta que não veem, culpando
as vítimas pelos crimes horríveis cometidos
pelo estado de Israel, que pratica um genocídio em câmara lenta contra uma
população inteira.
Justificadamente,
os parisienses lamentam seus mortos, vítimas provavelmente de um ataque
terrorista de falsa bandeira. O apoio do mundo inteiro está com as famílias e
com a nação atacada.
Já os palestinos
estão isolados e esquecidos em seu sofrimento. A comunidade mundial ignora seu
terrível suplício. Apenas os direitos dos judeus são considerados.
Apenas desde 1º de
outubro deste ano, Israel matou 86 palestinos, a maioria deles executados
extrajudicialmente a sangue frio. Já há provas claras o suficiente para
declarar que os terroristas armados com uma faca não passam de um mito. Mais de
8.000 palestinos foram feridos, muitos presos diariamente, crianças e mulheres
tratados com a mesma brutalidade que os homens.
Israel é culpado
por um terrorismo de estado friamente premeditado. Soldados e policiais abrem
fogo livremente contra pessoas indefesas, que procuram apenas a própria
liberdade, há longo tempo negada, resistindo apenas com suas mãos nuas contra
um dos mais brutais regimes do mundo, que é generosamente apoiado por
Washington, tornando ambas as nações cúmplices em crimes da pior espécie.
Repórteres
independentes noticiam diariamente o terrorismo de estado praticado por Israel.
Aos palestinos é irresponsavelmente negada a justiça que merecem.
A comunidade
mundial está fechada na solidariedade com os parisienses, lamentando suas
perdas – enquanto ao mesmo tempo Israel continua matando e brutalizando
palestinos com total impunidade.
O aparentemente
interminável tormento de milhões de pessoas indefesas é olimpicamente ignorado.
Sua dor sem fim e sofrimento não interessa, sua resistência inteiramente
justificada contra um invasor rude é chamada de terrorismo.
Resistir contra a
tirania é considerado um direito universal. A Declaração de Independência dos
Estados Unidos afirma o “direito inalienável à vida, à liberdade e à procura da
felicidade”.
Quando qualquer
governante abusa de seus poderes “é direito do povo alterá-lo ou derrubá-lo
para instituir nova governança”.
“Quando o povo é vítima de uma série de
usurpações que estabeleçam um despotismo absolutista, é seu direito, seu dever
derrubar esse governo”, colocando em seu lugar outro que sirva ao povo com
equidade.
Acaso o governo
Hollande tenha sido responsável pelos ataques sofridos em Paris (talvez pela
cumplicidade com Washington e Israel), é obrigação da sociedade francesa
levantar-se contra ele, colocando em seu lugar um governante mais responsável.
Os palestinos sofrem
há longo tempo – desde então tendo perdido 78% de sua nação em 1948, o restante
em junho de 1967, sofrendo horrivelmente sob as botas de Israel e não tendo
outro caminho a não ser lutar pela sua liberdade e vida, exatamente como
explicou Jefferson.
Os parisienses
merecem todo o apoio mundial na sequência dos ataques de sexta feira. Os
palestinos merecem ainda mais depois dos últimos 70 anos de opressão tirânica
por Israel.
A seguir fotos de palestinos e seu sofrimento (adicionadas pelo tradutor)
SÃO ESSES OS "TERRORISTAS QUE ISRAEL COMBATE?
Stephen
Lendman – vive em Chicago. Pode ser encontrado aqui: lendmanstephen@sbcglobal,net. Seu
novo livro, como editor e colaborador tem o título de: "Flashpoint in
Ukraine: US Drive for Hegemony Risks WW III.", lançado pela Claritypress (
http://www.claritypress.com/lendmaniii.html
) Seu blog pode ser visitado em sjlendman.blogspot.com.
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