Batalhas no Iraque e
na Síria: Atualização
Moon of Alabama
Traduzido pelo
Coletivo de Tradutores da Vila Vudu
(Perdoem a ausência de mapas, mas estou com tempo
limitado.)
A
luta contra os terroristas islamistas no Iraque e Síria avançou rapidamente
hoje. O apoio aéreo dos EUA no Iraque e da Rússia na Síria permitiu importantes
avanços de várias forças de solo, que conquistaram áreas consideráveis.
A
Rússia continua a construir seus arsenais na Síria e pode em breve introduzir
novos itens de solo e aéreos.
Depois
de vários dias de preparação, pelos bombardeios norte-americanos, 7 mil forças
curdas e Yezidi atacaram hoje o Estado Islâmico a partir das montanhas
Sinjar para o sul, na direção da cidade de Sinjar. Sinjar está a cerca de 50 km
a leste da fronteira entre Síria e Iraque. Logo ao sul da cidade está a
importante Rodovia 47, principal artéria de transporte entre Mosul no Iraque e
Raqqa na Síria.
Os
atacantes tiveram apoio em solo dos Controladores Avançados de Voo dos EUA, que
indicaram os pontos exatos a atacar, em cada ataque. A operação foi
bem-sucedida em menos tempo do que se esperava. A cidade está cercada por
forças Peshmerga e dos YPG e amplo trecho da rodovia está agora sob
controle dos curdos. As primeiras unidades já estão entrando na cidade. Agora,
o maior problema são atiradores escondidos nos prédios, minas e explosivos em
geral, e essa fase mais sangrenta da tomada da cidade demorará algum
tempo.
Devem-se
esperar contra-ataques na rodovia, mas não serão bem-sucedidos em campo aberto,
desde que a força aérea dos EUA mantenha o apoio aos curdos.
Na
Síria, o progresso foi ainda maior. Depois de libertar o aeroporto e a base de
Queires, a leste de Aleppo, que permanecia ocupada por terroristas, hoje foi
tomada maior quantidade de terreno em torno da base/aeroporto. O plano parece
ser assumir o controle da área entre o aeroporto, a leste de Aleppo, que foi
libertada pelo sul, e a cidade de Aleppo, no oeste. A usina termoelétrica a
meio caminho entre o aeroporto e a cidade, foi retomada hoje pelas forças
sírias. O aeroporto será reabilitado, o que permitirá apoio rápido, de curta
distância, para todas as futuras operações entre Aleppo e a fronteira turca.
A
sudoeste de Aleppo, avançou rapidamente a bem-sucedida campanha rumo à estrada
entre Aleppo, rumo sul, para Idleb, Hama, Homs e Damasco.
A
cidade de Al-Hadher, que estava sob controle da Frente al-Nusra/al-Qaeda,
foi retomada, em operação surpreendentemente rápida, e o
assalto prosseguiu rapidamente rumo a oeste, em direção à estrada, com a
captura de Al-Eis. A estrada, agora a apenas 2 km de distância, ainda está sob
controle das gangues da al-Qaeda/Exército Sírio Livre e é importante via de
ressuprimento a partir da Turquia, até outras áreas ocupadas pela al-Qaeda mais
ao sul.
A
leste de Damaco, um aeroporto militar Marj Al-Sultan, que estava em mãos de
Jaysh al-Islam foi retomado por forças do governo sírio, depois de preparações
aéreas. Foi então estabelecido um cordão em torno da área de Ghouta-leste,
antes sob controle dos terroristas, pela primeira vez em três anos de guerra.
Ghouta-leste é usada pelos terroristas para disparar morteiros e foguetes
contra Damasco. A área está agora cercada, e no momento certo será limpa.
Já
há imagens de novas armas russas em Latakia junto à costa mediterrânea. Pela
primeira vez há notícias (não confirmadas), de que um tanque de combate
T-90 teria sido avistado na Síria. É o mais moderno modelo
russo de tanque em serviço, e receberá tripulação russa. O tanque pode
pertencer a alguma nova unidade russa ativada em campo. No aeroporto militar
russo em Latakia foram vistos(confirmadamente)
um radar 96L6 para bateria de mísseis de defesa do sistema S-300PMU2 ou S-400.
As tropas russas já não dependerão da cobertura aérea com base no mar, que lhe
dava o míssil cruzador Moskva.
Agora
as tropas russas já contam com defesa antiaérea móvel, de grande alcance
(300-400 km) com base em terra. Esse equipamento pode ser facilmente movido
para maior profundidade em terra, para, sendo necessário, cobrir todo o oeste
da Síria.
A
Rússia trabalha para aumentar o número de missões aéreas por dia, e está
equipando um aeroporto adicional. Espera-se para breve a chegada de mais aviões
e helicópteros.
Três Um ataque suicida na área xiita de Ayn al-Sikkeh no sul de Beirute, no Líbano, matou pelo menos 25 37 civis e feriu cerca de 100 180.Depois de divulgado que teria sido ataque terrorista da al-Qaeda, como vingança pela ação de apoio do Hizbullah ao governo sírio O ISIS-ISIL-Daesh-Estado Islâmico declarou-se autor do atentado.
Toda
a estratégia oficial dos EUA na Síria dependia da 'ação' de um unicórnio:
–
um Exército Sírio Livre de sírios seculares, que teria o apoio político de um
grupo de exilados que criariam o novo governo sírio.
O
que resta dos criminosos que constituíam esse exército unicórnio já está desertando. O atual chefe dos exilados de restaurantes de
hotéis caros e "Governador Interino da Síria" Ahmad Tameh, entrou
hoje na Síria, vindo da Turquia, para fazer de conta que estabelecia 'um
governo'. Os insurgentes da Frente Levante Islamista na Síria mandaram-no
passear, e o homem teve de fugir de volta para a Turquia.
A
estratégia oficial dos EUA no Iraque foi construir uma força sunita para assumir
o comando e derrotar o Estado Islâmico. Acontece que os líderes potenciais
dessa tal Força "Despertar de Anbar" [referência ao Anbar-Awakening[1]] versão 2.0 foram mortos peloISIL/ISIS/Daesh/Estado Islâmico ou já não
têm vontade nenhuma de assumir missão assim tão arriscada.
Só
as forças que apoiam governo e Estado – no Iraque, como na Síria – têm meios
para recuperar territórios tomados pelos terroristas doISIL/ISIS/Daesh/Estado
Islâmico ou por outras formações terroristas.
Moon of Alabama -
Referência ao que Obama anunciou em West Point, em dezembro de 2009: "É
de nosso vital interesse nacional enviar mais 30 mil soldados para o
Afeganistão (...) para construir capacidade afegã que permita transição
responsável de nossas forças para fora do Afeganistão (...). Temos de
fortalecer a capacidade das forças de segurança e do governo afegãos para que
possam, eles mesmos, assumir a responsabilidade pelo futuro do Afeganistão.
(...) Apoiaremos os esforços do governo afegão para abrir as portas aos Talibã
que renunciem à violência".
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