A Política Externa de Hillary: Uma Eterna Guerra de Agressão.
por Stephen Lendman
tradução por
mberublue
A
presidência dos Estados Unidos nas mãos de Hilarry Clinton seria um desastre
para os Estados Unidos e para a humanidade. Ela representa o mal em sua forma
pura – a mais imprudente e implacável entre todos os aspirantes a candidatos –
uma atriz desonesta e covarde, uma ameaça real para a paz e a estabilidade
mundial.
O falecido
historiador Arthur Schlesinger Jr. uma vez chamou o Conselho para Relações
Exteriores (CFR, na sigla em inglês – NT),
baseado em Nova Iorque, de uma “organização de frente do coração do
establishment (norte)Americano” – que publica apenas aquilo que quer que o povo
saiba.
Pois este
foi o palco para ela na quinta feira em seu discurso para a Política Externa,
com foco no Oriente Médio, advogando a escalada militar da intervenção dos
Estados Unidos, uma proposta chauvinista e imprudente, que arriscaria, se
implantada em uma confrontação com a Rússia e possivelmente até a Terceira
Guerra Mundial, usando o ISIS – criação dos EUA – e o assim chamado “radicalismo
jihadista”, como um pretexto para a defesa de suas propostas.
Ela apelou
para que os Estados Unidos liderem “uma luta no mundo inteiro... é tempo de
começar uma nova fase e ampliar nossos esforços,” disse ela. Assad é parte
vital para uma solução do conflito na Síria. Mas ela alega que ele é o
problema, exortando pela utilização de grande número de forças especiais dos
Estados Unidos, para invadir a Síria à revelia da lei internacional e sem
autorização do Conselho de Segurança da ONU.
Ela quer
porque quer o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea e zonas de
segurança no solo, fora da lei se implementadas sobre o território soberano da
Síria, o que representaria um ato de guerra, com uma campanha ilegal de
bombardeio pelos Estados Unidos – desafiando diretamente a Rússia que atualmente
controla o espaço aéreo da Síria, através de uma autorização do governo daquele
país.
Ela quer
que os Estados Unidos intensifiquem sua campanha de bombardeios, alvejando
apenas a infraestrutura e instalações governamentais da Síria, e não o Estado
Islâmico ou outros grupos terroristas, como se alega. Ela defende que se deve
interromper o fluxo migratório decorrente dessas ações em direção à Europa
mantendo os imigrantes em “áreas seguras” internas, estabelecidas pelos Estados
Unidos (trata-se da instalação de guetos –
NT).
Ela vergonhosamente
chama Assad, reeleito pela vontade popular da população síria de “um ditador
cruel”, acusando a Rússia e o Irã de apoiá-lo – e ao mesmo tempo, ignora a
agressão cometida por Obama, que afetou toda a população da Síria, ao usar o
Estado Islâmico e outros terroristas takfiris como seus mercenários em solo.
Ultrajantemente,
ela acusou Putin de “tornar as coisas ainda piores” – reafirmando arrogantemente
que não há “alternativa para uma transição política”, excluindo dessa forma a
Assad, ignorando seu mandato popular.
Quer que
outras nações da região se juntem a um esforço maior de Washington na luta para
derrubar um governo legítimo e colocar em seu lugar um regime fantoche
controlado pelos Estados Unidos.
Ela
amaldiçoou o Irã, chamando seu governo de “ameaça regional” afirmando que a
República Islâmica do Irã e o Estado Islâmico representam o mesmo desafio,
procurando pela eliminação da soberania iraniana da mesma forma que a da Síria.
Ela pede o
envolvimento em maior escala de Israel para ajudar os Estados Unidos a
estabelecer um controle sem contestação no Oriente Médio. Quer “uma nova
autorização para uso de força militar” (AUMF,
na sigla em inglês – NT) para uma guerra preventiva ilimitada, sem
restrições.
“O tempo
dos adiamentos acabou”, vociferou ela. “Temos que conseguir essa façanha”. Ela
quer que Washington vá atrás dos terroristas onde quer que eles se escondam –
linguagem codificada para uma guerra de agressão contra a humanidade em nome de
uma suposta luta contra uma ameaça terrorista que foi criação dos Estados
Unidos, bem como o assalto a qualquer resquício de liberdade das nações, para
arrasá-los completamente sob o pretexto da segurança nacional dos Estados
Unidos.
Cada
esteio do poder (norte)Americano deve ser usado, bradava. A presidência nas
mãos de Hillary Clinton poderá ser o pesadelo para os (norte)Americanos, para o
mundo e para a humanidade, assegurando guerras perpétuas de agressão e uma
tirania completa em nossa pátria.
É preciso
repetir. A agenda de Clinton é o mal em sua forma pura, combinando o pior de
Bush e Obama, o que representará para os Estados Unidos a garantia de uma
guerra permanente, beneficiando apenas aos especuladores da guerra – uma ameaça
palpável e real para a sobrevivência da humanidade.
Comentário
final
A candidatura
de Clinton é sintomática de uma longa tradição de estado pária dos Estados
Unidos, uma política de intolerância com a democracia tanto em casa quanto no
estrangeiro, lutando guerras perpétuas de agressão para obter uma dominação
global sem contestação, não se importando de arriscar a sobrevivência da humanidade
para conseguir seus objetivos.
Não
importa muito quem sucederá Obama em janeiro de 2017, é certo que a agendo do
mal continuará. A única solução seria uma revolução popular não violenta. Nada
mais funcionará. Votar é o exercício da perda de tempo.
Stephen Lendman - vive em Chicago. Pode
ser encontrado aqui: lendmanstephen@sbcglobal.net Seu novo livro, como editor e
colaborador tem o título de: "Flashpoint in Ukraine: US Drive for Hegemony
Risks WW III.", lançado pela Claritypress ( http://www.claritypress.com/lendmanlll.html
) Seu blog pode ser visitado em sjlendman.blogspot.com
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