sábado, 14 de novembro de 2015

Enquanto os parisienses se lamentam, a Palestina continua a arder.

          
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por Stephen Lendman        
tradução mberublue            


Israel mata, brutaliza, prende em massa e tortura os palestinos dia após dia – enquanto os canalhas da mídia ocidental e israelense fazem de conta que não veem, culpando as vítimas pelos crimes  horríveis cometidos pelo estado de Israel, que pratica um genocídio em câmara lenta contra uma população inteira.

Justificadamente, os parisienses lamentam seus mortos, vítimas provavelmente de um ataque terrorista de falsa bandeira. O apoio do mundo inteiro está com as famílias e com a nação atacada.

Já os palestinos estão isolados e esquecidos em seu sofrimento. A comunidade mundial ignora seu terrível suplício. Apenas os direitos dos judeus são considerados.

Apenas desde 1º de outubro deste ano, Israel matou 86 palestinos, a maioria deles executados extrajudicialmente a sangue frio. Já há provas claras o suficiente para declarar que os terroristas armados com uma faca não passam de um mito. Mais de 8.000 palestinos foram feridos, muitos presos diariamente, crianças e mulheres tratados com a mesma brutalidade que os homens.


Israel é culpado por um terrorismo de estado friamente premeditado. Soldados e policiais abrem fogo livremente contra pessoas indefesas, que procuram apenas a própria liberdade, há longo tempo negada, resistindo apenas com suas mãos nuas contra um dos mais brutais regimes do mundo, que é generosamente apoiado por Washington, tornando ambas as nações cúmplices em crimes da pior espécie.

Repórteres independentes noticiam diariamente o terrorismo de estado praticado por Israel. Aos palestinos é irresponsavelmente negada a justiça que merecem.

A comunidade mundial está fechada na solidariedade com os parisienses, lamentando suas perdas – enquanto ao mesmo tempo Israel continua matando e brutalizando palestinos com total impunidade.

O aparentemente interminável tormento de milhões de pessoas indefesas é olimpicamente ignorado. Sua dor sem fim e sofrimento não interessa, sua resistência inteiramente justificada contra um invasor rude é chamada de terrorismo.

Resistir contra a tirania é considerado um direito universal. A Declaração de Independência dos Estados Unidos afirma o “direito inalienável à vida, à liberdade e à procura da felicidade”.

Quando qualquer governante abusa de seus poderes “é direito do povo alterá-lo ou derrubá-lo para instituir nova governança”.

 “Quando o povo é vítima de uma série de usurpações que estabeleçam um despotismo absolutista, é seu direito, seu dever derrubar esse governo”, colocando em seu lugar outro que sirva ao povo com equidade.

Acaso o governo Hollande tenha sido responsável pelos ataques sofridos em Paris (talvez pela cumplicidade com Washington e Israel), é obrigação da sociedade francesa levantar-se contra ele, colocando em seu lugar um governante mais responsável.

Os palestinos sofrem há longo tempo – desde então tendo perdido 78% de sua nação em 1948, o restante em junho de 1967, sofrendo horrivelmente sob as botas de Israel e não tendo outro caminho a não ser lutar pela sua liberdade e vida, exatamente como explicou Jefferson.

Os parisienses merecem todo o apoio mundial na sequência dos ataques de sexta feira. Os palestinos merecem ainda mais depois dos últimos 70 anos de opressão tirânica por Israel.

A seguir fotos de palestinos e seu sofrimento (adicionadas pelo tradutor)
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SÃO ESSES OS "TERRORISTAS QUE ISRAEL COMBATE?


Stephen Lendman – vive em Chicago. Pode ser encontrado aqui: lendmanstephen@sbcglobal,net. Seu novo livro, como editor e colaborador tem o título de: "Flashpoint in Ukraine: US Drive for Hegemony Risks WW III.", lançado pela Claritypress ( http://www.claritypress.com/lendmaniii.html ) Seu blog pode ser visitado em sjlendman.blogspot.com.

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