Por que os EUA
apoiam "Al-Qaeda" na Síria?
Tradução pelo Coletivo de
Tradutores da Vila Vudu →→→→
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Aliados de Assad organizam-se para a "grande batalha"
na Síria
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O mundo ainda recorda os mísseis Stinger que os EUA deram de presente aos Mujahedeen e que fizeram a história do
Afeganistão; e também recordará os TOWs que os EUA dão agora aos Mujahedeen na Síria.
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O Hezbollah injeta mais 3 mil homens, no ataque que está em preparação.
Bagdá – Numa das reuniões a portas fechadas de
que participou, o secretário-geral do Hezbollah libanês, Sayyed Hassan
Nasrallah, disse:
"Qualquer fracasso da Rússia, hoje, na Síria, empurrará o urso russo
contra a muralha de seus próprios limites geográficos. A Rússia não poderá
continuar a expandir sua influência fora do país. E o apoio dos aliados dos EUA
no Oriente Médio à Frente al-Nusra (al-Qaeda na Síria) visa a atingir
diretamente a Rússia, sabendo que "al-Qaeda" jamais será leal aos
EUA.
Washington nada espera ganhar com algum crescente poder da al-Qaeda, mas, sim,
com arrancar a Rússia da Síria. Por tudo isso, o Kremlin está diante de um
desafio estratégico.
A única opção para o presidente Vladimir Putin da Rússia é a vitória. Ou o
fracasso será catastrófico para Moscou."
Uma fonte entre a equipe da liderança na sala de operação dos 4 +1 (Rússia,
Iraque, Síria e Irã plus Hezbollah do Líbano, disse a
"AL-RAI" que
"A Rússia quer que o mundo saiba que o controle absoluto e unilateral dos
EUA sobre o mundo é passado; a aposta dos EUA depende de o front da oposição
síria, incluindo al-Qaeda, resistir à força aérea russa pelo maior tempo
possível.
Washington
quer mobilizar o necessário apoio internacional para pôr fim aos ataques russos
que viraram a mesa sobre todos os atores na região, especialmente a Turquia,
cujo líder jurou que oraria na Grande
Mesquita de Damasco quatro
meses depois do início das agitações na Síria em 2011. Por tudo isso, ficou
decidido – considerando o intenso suporte militar que está chegando à al-Qaeda
e seus aliados – aumentar o número de ataques aéreos e a força letal
destrutiva, para infligir perda máxima entre os grupos extremistas em al-Sham,
quando começar a grande batalha para libertar as áreas rurais do norte."
Segundo
essa fonte, que atua como coordenador entre as salas de operação militar em
Bagdá e Damasco
"as forças em solo do exército sírio, as forças aliadas do Corpo de
Guardas Revolucionários Iranianos [orig. Iranian
Revolutionary Guards (IRGC)], o Hezbollah libanês e outros aliadosestão
avançando lentamente exclusivamente para encurtar a distância das principais
forças do inimigo e fazer contato direto em vários fronts em áreas rurais de Homs, Hama, Aleppo
e Latakia para enfrentar a maior força dos rebeldes sírios "Jaish
al-Fath" ('exército da conquista') do qual a Al-Qaeda é o principal
aliado.
Por enquanto, os canhões 120mm e 160 mm realmente não afetam os militantes e
suas congregações como o esperado, porque os alvos estão fora do alcance da
artilharia. Mas o avanço principal agora visa a levar as principais forças de
ataque – que ainda não entraram em combate – para muito próximo da área rebelde
para, em dias ou semanas vindouras, começar a grande ofensiva."
A fonte
disse que,
"A força aérea russa atingiu cerca de 500 alvos entre os terroristas e
controla centros, comunicações, campos de treinamento e depósitos de armas dos
centros de controle estratégico e tático. Drones e recursos humanos em solo atualizam e
renovam o banco de alvos. A Força Aérea Russa presente nos céus da Síria
alcança qualquer aglomerado, de forma que Al-Qaeda e seus aliados não têm mais
como promover qualquer grande ofensiva ou reunir grande número de forças para
atacar qualquer área controlada pelo exército sírio regular. A Força Aérea
Russa atinge diariamente demarcação e linhas de defesa dos rebeldes e usa
munição especial para infligir o maior dano, principalmente, para reduzir o uso
dos mísseis TOWs antitanque, presenteados aos
terroristas pelos EUA. Todos, inclusive a al-Qaeda, estão usando os TOWs, não só contra tanques e
veículos armados, mas também contra indivíduos, porque os recebem em
quantidades generosas. O mundo ainda recorda os
mísseis Stinger que os EUA deram de presente aos Mujahedeen e que fizeram a história do
Afeganistão; e também recordará por muito tempo os TOWs que os EUA dão agora aos Mujahedeen na Síria".
A Força Aérea Russa garantirá apoio à próxima grande ofensiva por terra. Mais
forças se reúnem nos próximos dias. O Hezbollah está injetando novas forças, na
área rural de Idlib. Cerca de 3.000 combatentes novos, da força de mobilização,
foram injetados na área "para que possam acumular experiência a ser usada
um dia contra Israel". Esses, não participarão de contato direto com
grupos extremistas, "tarefa deixada para os soldados de elite, já ativos
na área e que tomaram parte na luta em Qusseir, Yabrud, Qalamoon e
Zabadani."
O
Hezbollah e a Síria também estão satisfeitos com a coordenação entre russos e
israelenses, que impede atritos com Israel nas fronteiras com a Síria. Em troca,
Israel obrigou-se a não atacar o Exército Sírio, como apoio a rebeldes sírios.
Funcionários dos dois lados, de Israel e da Rússia, estão em contato frequente,
ativos na arte do impossível na Síria.
Por razões ignoradas, os EUA rejeitaram qualquer troca de inteligência e
coordenação de ataques aéreos, e recusaram-se a discutir o banco de alvos, que
pode contribuir efetivamente para derrotar o terror na Síria. A acreditar-se no
que tantos dizem, a guerra contra o terrorismo seria objetivo regional e
internacional.
Elijah J Magnier
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