terça-feira, 6 de outubro de 2015

Como faz o NYT para afirmar que John McCain é um alto funcionário da Casa Branca


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Moon of Alabama
tradução mberublue.

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A Rússia deu sinais de que aprofundará a sua intervenção na guerra da Síria nesta segunda feira, ao fazer fortes insinuações de que suas “forças voluntárias” podem estar no campo de batalha em breve.
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Apesar das afirmações do Presidente Vladimir V. Putin de que exclui completamente a possibilidade de mandar forças para o terreno de luta na Síria, um alto funcionário do Kremlin afirmou às agências russas de notícias nesta segunda feira que militares veteranos que já lutaram na Ucrânia Oriental provavelmente já estavam prontos para surgir como forças voluntárias para lutar na Síria.

A assertiva emitida pelo alto funcionário, Almirante Vladimir Komoyedov, presidente do Comitê das Forças Armadas no Parlamento Russo, assevera que esses voluntários “não podem ser detidos”.

Quem sabe um mapa detalhado, (com flechinhas), para o New York Times, ensine aos seus jornalistas algumas diferenças entre políticos.

Meu querido New York Times – acredite ou não – mas o Kremlin e o Parlamento em Moscou são na verdade duas instituições diferentes. O Almirante reformado Vladimir Komoyedov é o presidente eleito do Comitê para a Defesa da Duma Russa, não um “alto funcionário do Kremlin”. Da mesma forma – o senador John McCain não é um “alto funcionário da Casa Branca”, e não importa o quanto ele gostaria que isso fosse verdade.

O Kremlin dá tanta importância à opinião do Almirante reformado Komoyedov quanto a Casa Branca está pouco se lixando para a baboseira que verte das palavras de McCain. Komoyedov pode anunciar a besteira que quiser. Isso não faz do que ele anuncia a política estatal Russa.

O NYT, claro, adora menosprezar a Rússia como uma ditadura e atribui qualquer coisa que se diz ou se faz em Moscou ao Precidente da Federação Russa ou, melhor ainda, ao "Kremlin". Mas isso é propaganda, não jornalismo.

Mas voltemos ao assunto da possibilidade de voluntários russos lutarem contra o Estado Islâmico na Síria. Na página “mundo” do site da New York Times encontraremos uma promoção para uma produção da Revista do NYT com a manchete: Conheça os Vigilantes Norteamericanos que estão lutando contra o ISIS...

Um grupo desorganizado de lutadores dos Estados Unidos e da Europa se juntaram à luta contra os extremistas na Síria. Mas com pouco treinamento e sem liderança clara, saberão eles o que estão fazendo?

Será que os voluntários norteamericanos que estão indo para Síria “uma sinalização” de um aprofundamento na intervenção oficial dos Estados Unidos da América na Síria?  Por que é isso o que se conclui quando alguns voluntários russos querem fazer o mesmo?




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