O FANTOCHE OBAMA VERSUS O ESTADISTA
PUTIN
por Paul Craig Roberts
tradução mberublue →→→→
Se
você fracassou, a não ser com muita dificuldade dará ouvidos ao próprio
fracasso. E mesmo que o faça, você deverá desenvolver uma consciência dolorosa
da própria decepção. Então, você ficará enojado consigo mesmo.
Mais
de 4700 palavras perfeitamente ajustadas à narrativa que a mídia comprada pretende
impingir público. Na realidade, a mídia tem falhado com seus leitores por
incontáveis vezes e mesmo quando a falha é revelada, com a decepção decorrente,
não há qualquer retratação. Contra qualquer lógica, esse homem teima. Sério,
olhar focado, declarações pretensamente equilibradas como alguém que tem sobre
os ombros compromissos incompreensíveis – e que estaria acostumado com o fardo.
Evidentemente, um grande número de pessoas acredita no que ele faz .
Este
homem não estaria naquele palco mentindo descaradamente para todos nós se os
Estados Unidos não fossem uma nação doente com seu corporativismo. Os sintomas
da doença são avançados e visíveis, as corporações dominam qualquer aspecto da
sociedade desde o nascedouro, com o governo não passando de uma ferramenta nas
mãos corporativistas, que o usam para consolidar seu atual e futuro poder. Um
Estado Corporativista, um Estado Corporativo com um legislativo dirigido para
elaboração de leis corporativistas que desaguam em uma economia corporativa, a
qual entrega empregos corporativos, também conhecidos como McEmpregos (McJobs no original – NT), educação corporativa, saúde e cidadania corporativas.
Um
Estado Corporativo é um Estado governado por corporações.
Ninguém
além de um fantoche poderia presidir um Estado Corporativo. Pouco importa se o
escolhido seja um ignorante do Arkansas, um cowboy de butique, um negro
mariquinhas ou um filho da puta doido e belicista (sei não, mas parece que o autor caracterizou perfeitamente os últimos
presidentes (norte)americanos... NT):
um fantoche não tem qualquer tipo de responsabilidade. Não importa quão
indecente ou abominável ele possa ser, escapará ileso. O crescimento de vozes
dissidentes permanecerá nos bastidores, fechado a sete chaves; não dito, sem
efetividade. O Estado Corporativo impõe o poder sobre os cidadãos através do aparato
midiático, que se propaga feito uma epidemia através dos “formadores de opinião”.
Mesmerizado
por canais de notícias e distraído pelo status quo do paradigma de Holywood que
apoia o corporativismo, a cidadania corporativa acredita firmemente ser livre e
segura, enquanto vergonhosamente fica a papaguear acontecimentos e relatos para
os quais foi doutrinado a fazer, sacudindo orgulhosamente suas bandeiras,
ouvindo respeitosamente e agradecendo ao Grão-Fantoche.
Na
Assembleia Geral da ONU em 28 de setembro de 2015, o presidente Barak Obama
louvou a fundação da entidade, 70 anos passados, reconhecendo a instituição e
as suas realizações sem paralelo para o avanço da liberdade e prosperidade da
humanidade, cooperação diplomática, suporte para a melhora da economia global e
a retirada de bilhões de pessoas da pobreza extrema. Apesar do coro de louvores
para a ONU, sua administração não hesitou em ignorá-la de forma cabal quando
invadiu a Líbia e mesmo agora, quando faz a mesma coisa com a Síria, a quem está
bombardeando sem mandato do Conselho de Segurança da ONU ou convite do governo
daquele país, regularmente eleito.
Em seu discurso, Obama acusa o presidente Bashar al-Assad de ser um
tirano que despejou bombas de barril contra crianças, mas os ataques no leste
de Ghouta em 2013 se revelaram posteriormente meras operações de falsa bandeira,
sem qualquer fiapo de evidência contra as forças do governo sírio. Na
realidade, serviram como pretexto para mais uma “invasão humanitária” dos Estados Unidos, só que os russos
prontamente colocaram seus navios de guerra na costa da Síria (impedindo a ação – NT). Obama disse na ocasião que “um grupo terrorista degola prisioneiros, massacra inocentes e
escraviza as mulheres” e é tudo verdade. Mas estes são os “rebeldes moderados” que sua
administração criou, a CIA treinou e seus comparsas no Oriente Médio fizeram
crescer, na intenção de criar um ativo estratégico com vistas à derrubada do
regime na Síria. É contra eles que Assad está lutando.
Na
Assembleia, Obama pretendeu nos lembrar como começou todo o problema sírio: “Assad reagiu a protestos pacíficos com uma
repressão crescente e assassinatos, o que levou, por sua vez, a criar um
ambiente propício para o conflito em curso”. Desde 2011, a Síria era o único
país do Oriente Médio sem conflitos internos. Assad era, e ainda é, apoiado
pela esmagadora maioria da população. A falsa revolução síria começou na
realidade por causa de ataques que foram realizados por grupos armados contra
manifestantes e contra a polícia, durante a realização de manifestações de
apoio ao governo. A mesma coisa aconteceu na Líbia e na Ucrânia. Tais operações
são planejadas pelos serviços de inteligência do ocidente e dispararam uma
guerra civil levada a efeito pelos Estados Unidos, Arábia Saudita, Catar,
Turquia e Israel. Na verdade, a Síria é o único país do Mediterrâneo com uma
companhia petrolífera estatal e o único país árabe que nada deve ao FMI. Foram
os motivos que levaram à criação de um ambiente para a disputa atual.
A
coisa mais assustadora que Obama falou durante o discurso foi o seguinte: “nós todos sabemos que o ISIL depende de uma
guerra perpétua para sobreviver”. Realmente apavorante, quando nós e eles
sabemos que a ficha já caiu para todos, de fato. Eles sabem muito bem que desde
a Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos a Indústria da Defesa e o
Corporativista são irmãos siameses – uma Corporação da Defesa para lucrar com
as guerras.
Da mesma maneira desrespeitosa, Obama se referiu a Gaddafi mesmo sem
nomeá-lo, como um tirano. Durante
seus longos 40 anos de governo, Gaddafi tornou a Líbia o país mais rico da
África, proporcionando a seus cidadãos saúde e educação gratuita (incluindo a
universidade), eletricidade gratuita, empréstimos sem juros, bem estar social e
muito mais. Além disso, Gaddafi empenhou-se em um projeto de desdolarização
para o comércio dos recursos naturais da África, concomitante com a criação de
um sistema bancário africano para livrar o continente das garras das
corporações ocidentais. Uma boa razão para que essas corporações o nomeassem
como um tirano. Por incrível que pareça, Obama apelou para uma intervenção na
intenção de evitar um massacre. Na verdade, estima-se atualmente que 30.000
(trinta mil) líbios foram mortos pela OTAN e seus rebeldes.
Então, mais uma vez, Obama requentou o assunto da “anexação” da Crimeia, ressaltando a agressão russa no Leste da Ucrânia. Até o comandante-em-chefe das
Forças Armadas ucranianas, General Viktor Muzhenko já afirmou que não há
nenhuma evidência de tropas russas no território da Ucrânia. Os observadores da
OSCE assim como a inteligência francesa disseram exatamente a mesma coisa.
Autoridades da Alemanha revelaram que a questão da suposta “invasão” foi uma invenção da imprensa comprada (norte)americana.
Mas ainda assim até hoje existem idiotas (norte)americanas que aprontam um
bla-bla-blá interminável ao redor do assunto, e o Grão Fantoche também. Afinal,
por que será que a realização de um simples referendo faz com que Obama sinta o
gosto da bile na boca? Será porque os habitantes da Crimeia fizeram tudo
pacificamente, sem usar bombas incendiárias ou bastões, como fizeram os
neonazistas em Kiev, para agradar a Obama?
Hunter Biden, o filho viciado em cocaína do vice presidente dos Estados
Unidos está nos quadros de diretores de uma companhia envolvida em uma parceria
com a Shell para a prática de fracking (Fracionamento Hidráulico) no leste
ucraniano, também conhecido como Donbass? Um acordo de partilha de produção de
50 anos entre a Shell e a Ucrânia foi assinado em janeiro de 2013. O
investimento tem um valor de $10 bilhões de dólares e é o maior investimento
estrangeiro jamais feito na Ucrânia. Pois então, o senador insano McCain e outros altos funcionários pareciam ou não pareciam
muito mais com animadores de torcida durante os protestos em Kiev? A propósito,
nenhum deles fez a menor questão de apelar à multidão para que não houvesse
violência. Mais: por que a subsecretária de Estado V. Nuland discutiu com o embaixador dos Estados
Unidos para a Ucrânia sobre quem deveria e quem não deveria estar no próximo
governo da Ucrânia? Por último mas não menos importante, por que o atual
presidente fantoche Poroshenko – um
infiltrado da CIA desde 2006 – assinou a lei sobre o abandono pela
Ucrânia de sua política de não alinhamento?
Continuando,
o fantoche disse: “imagine se a Rússia se
empenhasse em verdadeira diplomacia”. Certamente queria dizer, “imagine se a Rússia tivesse instalado
algumas centenas de bases no México, Canadá e por todo o Caribe”.
Ele entoou loas ao Trans-Pacific Partnership. Um acordo que ao mesmo tempo em que abrirá mercados, protegerá os
direitos dos trabalhadores. Mas claro que um acordo destes, um verdadeiro presente
aos trabalhadores, deve ser negociado em segredo.
O Grão Fantoche falou presunçosamente sobre uma nação de imigrantes,
legislação internacional, Ebola, gerações futuras, imprensa livre. Imprensa
livre, sendo presidente de um país onde seis corporações dominam 90% da mídia –
é um Estado Corporativista! Sua administração tem sido brutal no trato com informantes,
culpados por terem repassado verdades para a imprensa. Um documento do
Pentágono, o “Manual da Legislação de
Guerra” estabelece que jornalistas devem ser tratados como “beligerantes sem privilégio” e permite
ao exército a detenção e o questionamento deles. O World Press Freedom Index ranqueou os Estados Unidos em 49º lugar
em liberdade de imprensa, pior que vários países africanos e sul americanos.
Obama disse: “você pode prender seus
oponentes, mas não pode prender ideias”. Deveria ter dito “eu posso prendê-lo indefinidamente sem
julgamento, bem como torturá-lo e matar a quem eu quiser, dentro e fora do
país”.
Falou
mais: “você pode tentar controlar o
acesso à informação, mas não pode transformar uma mentira numa verdade”. Enquanto
isso, a sua administração paga para que a programação da CNN seja transformada
em propaganda governamental. Histórias forjadas são apresentadas como verdade e
notícias adversas ao governo são simplesmente deletadas – parece um show da
Amber Lyon! (Repórter e fotógrafa
investigativa (norte)americana focada em violações dos direitos humanos e
abusos contra manifestantes pró democracia, principalmente no Bahrein – NT)
Mencionou
também as mídias sociais, mas esqueceu de dizer que o Facebook e o Google,
desde muito tempo funcionando como agências de espionagem para os Estados
Unidos, são parte do Big Brother, com interceptações já realizadas de todos os
dados de comunicação de (norte)americanos e dos europeus colonizados –
incluindo Merkel e Hollande.
Então,
rejeitou o muro erguido para conter imigrantes na Hungria – mas se o muro for
em Israel, está tudo bem, OK? De acordo com Obama, depois de perseguir a mesma
política durante 50 anos em relação a Cuba, os Estados Unidos falharam em
melhorar a vida dos cubanos. Eu pergunto aos meus botões... melhorar a vida dos
cubanos lhes impondo um embargo brutal? Durante 50 anos? Que ideia, cara! Mas temos
que dizer que a política em relação a Cuba está mudando na realidade porque os
Estados Unidos estão cada vez mais isolados, perdendo terreno continuamente
para a Rússia na América Latina, devido a suas políticas hostis, que se vê
agora obrigado a abandonar aos poucos.
Continuando,
fez mais uma citação: “Nós podemos ser
patriotas sem demonizar a quem quer que seja”. Quer dizer então que quando
esbravejava contra Assad, Putin e Gaddafi, não passou de afagos carinhosos?
Tudo o que disse anteriormente sobre a Venezuela, a quem acusou de ser uma
ameaça para a segurança (norte)americana foram carícias? Por acaso as palavras
que disse sobre a China em relação ao Mar do Sul da China não foram agressivas?
Depois de ter violado a constituição e todas as maneiras possíveis e
imagináveis, ele teve a petulância de citar George Washington! E o discurso
seguiu com um amontoado de lugares comuns e clichês, reclamações sem substância
que pareceriam ridículas mesmo para o burocrata batedor de carimbos e cheio de
dívidas que escreveu essas besteiras em seu nome.
Apenas algumas frases em todo o discurso de Obama não podem ser
classificadas como mentiras lamentáveis. Foi quando falou sobre o Irã: “O povo iraniano tem uma história da qual
pode se orgulhar e foi agraciado com um extraordinário potencial. Mas ao cantar
‘morte à América’ não cria empregos, nem torna o Irã mais seguro”.
Verdade.
Aplicar sanções também não criou empregos no Irã. Nem cercar o Irã com bases
militares dos Estados Unidos o tornou mais seguro. De qualquer forma, quantos
empregos foram criados quando os (norte)americanos cantavam “morte a Gaddafi?” E por acaso os
Estados Unidos tornaram a Líbia mais segura?
O Irã
jamais possuiu bombas atômicas. As sanções foram impostas contra aquele país
para enfraquecer um competidor rico em recursos e cujos governantes não eram
alinhados às políticas (norte)americanas, e foram retiradas apenas porque as
circunstâncias foram mudando, sempre favoráveis ao Irã. Com ou sem a retirada
das sanções, a Rússia, a China e até mesmo a União Europeia iriam resgatá-lo.
Chegando
perto do final, Obama ainda conseguiu inserir uma ameaça velada: “Catástrofes como a que está em curso na
Síria não acontecem em países onde exista uma democracia genuína e respeito aos
valores universais que esta instituição supostamente deve defender”.
O
significado das palavras é o seguinte: qualquer país cujo governo não esteja
agindo de forma correta, democraticamente segundo o ponto de vista do ocidente
e isso significa um governo neoliberal/pró Estados Unidos, corre sério risco de
enfrentar insurreições violentas e o crescimento súbito de formações
terroristas com o objetivo de derrubar o governo no poder. Trata-se da
exportação de revoluções coloridas, o programa completo de
desestabilizar/invadir/saquear patrocinado pelo Departamento de Estado dos EUA.
No
final de uma autocomplacente, condenável e morosa performance, a mensagem
entregada resume-se no que segue: tudo somado, Bons Rapazes sempre trabalharão
bem, e o excepcionalismo (norte)americano está aqui para ficar.
"Não
podemos continuar a tolerar o atual estado de coisas no mundo”
Meia
hora havia passado desde que as palavras proferidas pelo Grão Fantoche deixaram
a audiência em um silencio inquieto. Então, o presidente Putin colocou as
coisas em seus devidos lugares em 23 minutos, colocando os pingos nos “ii” e
imputando as responsabilidades a quem de direito, mesmo sem nomear ninguém.
Políticas perpetradas por um único
centro de dominação, baseadas em um suposto excepcionalismo e impunidade,
levarão inevitavelmente ao colapso das relações internacionais, proporcionando
o surgimento de um mundo em que o egoísmo impera pela imposição brutal no lugar
de um esforço coletivo com liberdade e igualdade. Haverá protetorados
controlados do exterior ao invés de Estados Independentes.
Nenhuma
nação deveria ser obrigada a se adaptar a um único modelo de desenvolvimento, o
qual alguém declarou que seria o único correto. No entanto, alguns preferem
exportar “revoluções coloridas”. Tanto
no Oriente Médio quanto no Norte da África, a violência sem medidas
desencadeada desta forma destruiu instituições governamentais e o estilo de
vida da população, trazendo o espectro da pobreza, desastres sociais e total
desrespeito aos direitos humanos, incluindo o direito à vida.
“Sou
obrigado a perguntar àqueles que são responsáveis por esta situação: Vocês pelo
menos têm consciência do que fizeram?”
O
resultado do vácuo de poder é o surgimento de áreas de completa anarquia,
rapidamente preenchidas por extremistas e terroristas. Membros da
eufemisticamente chamada oposição síria “moderada”
armados e treinados pelo ocidente foram encampados pelo Estado Islâmico, que
aparentemente surgiu de lugar nenhum, pois em seu início foi desenvolvido como
uma arma a ser usada contra regimes seculares indesejados. É de uma hipocrisia
atroz e uma irresponsabilidade clamar contra a ameaça do terrorismo ao mesmo
tempo em que se joga para debaixo do tapete seus canais de financiamento para
esse mesmo terrorismo.
Que se
pare de conluios escusos com terroristas para a conquista de objetivos políticos.
Que se crie uma grande coalizão antiterrorismo baseada na Carta das Nações
Unidas. Estabilize-se o Oriente Médio para interromper o fluxo de imigrantes.
Que se restaure o arcabouço do Estado na Síria, que se fortaleçam as
instituições governamentais no Iraque, que se tome providências para dar
assistência compreensiva ao governo legítimo da Síria – as tropas do governo do
presidente Assad, alinhadas à milícia curda são as únicas forças que realmente
estão lutando contra os terroristas na Síria. Ao invés da imposição arrogante,
deve ser oferecida assistência às nações soberanas, em estrito cumprimento da
Carta das Nações Unidas.
A
crise sem precedentes que vemos atualmente na Ucrânia foi causada pelo
expansionismo da OTAN em direção a países pós soviéticos. A única saída para a
crise atual é a implantação integral do Acordo de Minsk. Não se pode querer
assegurar integridade através de ameaças ou força militar, e os direitos e
escolhas do povo do Donbass tem que ser respeitados.
Sanções
unilaterais que são impostas à revelia da Carta das Nações Unidas só servem
mesmo para conquistar objetivos políticos e eliminar competição no mercado.
Os
acordos comerciais devem ser discutidos dentro do quadro de atuação das Nações
Unidas, da Organização Mundial do Comércio e do G20, não por dentro de portas
fechadas para acomodar os interesses de alguns privilegiados.
No
final da fala de Putin, ficou claro quem estava dominando as ações.
Enquanto o que Obama deu à assembleia não passou de
uma fraudulenta e crua propaganda, Putin presenteou a assistência com uma forte
agenda de política externa, surgindo como o homem que pode eventualmente
colocar um fim no caos. Putin encarou o terrorismo durante toda a sua
carreira política. Ele estabilizou o Daguestão, a Chechênia e a Ossétia do Sul.
Pode e tem competência para estabilizar também a Síria e o Iraque.
Quanto
Putin subiu ao poder a Rússia estava aos farrapos, depois da desastrosa
política de Yeltsin, um fantoche bêbado do ocidente, sem orçamento real,
inflação galopante, pequenas reservas internacionais, alta taxa de
criminalidade e desemprego, ativos públicos saqueados ou por companhias
estrangeiras ou por oligarcas russos trapaceiros e altíssima dívida. Quinze
anos depois, Putin reergueu o país até a posição atual de uma superpotência
ressurgente, com seu lugar assegurado no tabuleiro de xadrez da política
mundial, liderando grandes tratados com parceiros comerciais e com um exército
novamente impressionante. Tudo isto faz dele um verdadeiro estadista.
Paul
Craig Roberts -
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