Americanos cegos pelas Agendas
por Paul Craig Roberts
A persistência das grandes mentiras propagadas
pelas administrações Bush e Obama é nada menos do que cegueira. Enquanto
toda a evidência mostra que Osama bin Laden nada teve a ver com o 11 de
Setembro, e que não foi morto no Paquistão pelos Navy SEALs, a classe
dominante global continua a manter tais encenações. Em que ponto iremos
finalmente abrir os olhos?
REDE VOLTAIRE | WASHINGTON
D.C. |
16 DE ABRIL DE 2014
Economista e
colunista principal do Creators Syndicate. Serviu como Secretário- Assistente
das Finanças na Administração Reagan ganhando fama como o "Pai da
Reaganomics". Ele foi um antigo editor e colunista do Wall Street Journal,
entre outras coisas. Publicou recentemente How the Economy Was Lost: The
War of the Worlds (Como a Economia foi Destruída: A Guerra dos
Mundos, NdT) e é co-autor com Lawrence Stratton de The New Color Line and The
Tyranny of Good Intentions- (As Novas Cores e a Tirania das Belas Intenções,NdT)
A desinformação
só tem sucesso porque muitas pessoas e grupos de interesse, através do
espectro político, acham que serve as suas agendas, bem como a agenda do
governo. Considere, por exemplo, a explicação do 11/9 que culpou terroristas
muçulmanos pelo ataque. Isso serviu os interesses dos neo-conservadores, as
empresas de armamentos privadas, os militares dos EUA, as empresas de
segurança privada, agências de segurança do governo (como a CIA) a esquerda
política, a direita política, o lóbi de Israel, e da
média(mídia-Br)impressa e TV .
A
explicação oficial deu aos neo-conservadores o "novo Pearl Harbor"
que precisavam para o seu programa de invasões de países do
Médio-Oriente [1].
As empresas de armamento privadas poderiam planear décadas vindouras de altos
lucros. As guerras trazem sempre promoções rápidas aos militares, e
benefícios de reforma (aposentadoria-Br) superiores. Os fabricantes
particulares de equipamento de segurança e spyware (espionagem
informática-ndT) desfrutam de uma crescente procura, pelos seus produtos, e
engordam os lucros com os produtos vendidos ao TSA e à NSA. A Homeland
Security (Segurança Interna-ndT) expandiu, enormemente, a força de trabalho
federal, e os cargos administrativos. A esquerda ganha prova de
"blowback" (no sentido de pancada traiçoeira-ndT), causado pela
interferência dos EUA, nos assuntos internos de outros países. A direita tem
a prova que a América tem inimigos, contra os quais é necessária a defesa a
todo custo. O Lóbi de Israel arregimenta os EUA para derrubar os regimes que
estão no caminho da expansão territorial de Israel. Os média (mídia-Br)
ganha a história do século, com a qual podem fazer explodir as audiências e
aumentar os favores do governo.
São
interesses formidáveis reunidos contra a mera verdade, aparente, óbvia, é
claro, para qualquer pessoa instruída. Os 2.100 Arquitetos e Engenheiros pela
verdade acerca do 11/9(11 de Setembro-ndT) não têm dúbio interesse em
qualquer explicação do 11/9. Na realidade, eles são prejudicados por
refutar, como o têm feito, a «verdade do governo». Nenhum deles voltará
jamais a obter um contrato oficial, e muitos de seus ex-clientes viraram as
costas para "aqueles malditos anti-americanos que não acreditam no que
diz o seu próprio governo!" Cass Sunstein, um professor de Direito, em
Chicago e Harvard (nas universidades-ndT), que vendeu a sua integridade, se
tinha alguma, ao regime Obama, ao aceitar uma nomeação e defender que o
governo federal devia infiltrar o movimento pela verdade do 11/9 com agentes, e
encenar contadores «da verdade», para que eles pudessem ser desacreditados,
possivelmente mesmo armadilhando-os para ações nas quais eles poderiam ser
presos [2].
Por
outras palavras, a história do governo não consegue aguentar-se diante da luz
projectada pelos factos e peritos independentes, e a falsa história do governo
tem que ser protegida impedindo os especialistas de contar a verdade. O
governo, argumenta Sunstein, precisa quer, seja, de ganhar controle sobre estes
especialistas, ou de abafá-los. Assim como, muitas coleções de diferentes
grupos de pressão e pessoas têm interesses na história do regime Obama sobre
a execução de Osama bin Laden, pelos Navy SEALS (comandos da Marinha-ndT)dos
EUA, em Abbottabad, Paquistão. Esta história, e a sua venda por uma média
entusiasmada, garantiu a reeleição de Obama. Serviu as emoções dos
super-patriotas, desesperados por vingança, que demonstram a sua ingenuidade
à primeira vista. Serviu o mito acerca das proezas da CIA e da NSA. Serviu a
fama do poder de aniquilação das equipes das forças especiais americanas.
Provou que a América ganhou, mesmo quando perdeu, as guerras no Iraque e no
Afeganistão. Todos os triliões (trilhões-Br) de dólares gastos valeram a
pena. Tivemos a vingança sobre o tipo (cara-Br) que fez o 11/9.
Ninguém
se lembrou que o governo dos EUA, incapaz de encontrar bin Laden por 10 anos,
se havia focado num diferente «mentor do 11/9», Khalid Sheikh Mohammed, e que
submeteu-o à tortura de “sufoco-no-mergulho-em-água” 183 vezes, até que ele
confessou ter sido o responsável pelo 11/9.
Se
Khalid Sheikh Mohammed «foi responsável pela operação do 11/9, de A a Z»,
porque foram os SEALS enviados, de forma clandestina, ao Paquistão afim de
matar Bin Laden? Como o FBI diz, não há nenhuma prova de que Bin Laden é o
responsável pelo 11/9. É por isso que Bin Laden não era procurado sob esta
acusação pelo FBI, como o FBI o declarou publicamente.
Como
podia bin Laden, de quem se sabia em 2001 estar sofrendo de doenças terminais,
incluindo insuficiência renal, e cuja morte foi amplamente divulgada também
em 2001, estar ainda vivo, dez anos mais tarde, para ser executado pelos SEALs?
Que
sentido faz que o maior líder terrorista do nosso tempo não tivesse a
protegê-lo mais que duas mulheres desarmadas. Que sentido faz que os EUA
fossem executar o mentor terrorista, com a cabeça cheia de planos, em vez de o
capturar e do interrogar (para obter informação-ndT) ? Como pode alguém ser
tão tapado a ponto de acreditar, como lhe foi dito por Obama, e a média
prostituída, em tal conto absurdo? É realmente a América, em absoluto, uma
nação de idiotas ?
Como a história do 11/9, a história do
assassinato de Bin Laden está perdendo credibilidade entre a população dos
EUA. A TV Nacional Paquistanesa atirou a história de Obama abaixo, com uma
entrevista a uma testemunha ocular que relatou que nem uma única pessoa, corpo
morto, ou qualquer peça de evidência deixou Abbottadad, porque o único
helicóptero que pousou explodiu ao tentar sair, e não houve sobreviventes.
Nenhum outro helicóptero pousou. Logo, não houve cadáver bin Laden para ser
enterrado no mar (não existem testemunhas conhecidas ao alegado enterro), e
nenhumas fotografias de bin Laden morto.
No entanto, as fotos inexistentes de um bin Laden
morto emergiram agora envoltas em controvérsia. Alegadamente o governo dos EUA
tinha fotos do cadáver de Bin Laden, depois de ele ter sido despachado, para
os anjinhos, por SEALs ases no gatilho, que não tiveram o bom senso de manter
o "cérebro" vivo para interrogatório. Os durões machos dos SEALs
sentiram-se tão ameaçados por duas mulheres, desarmadas, que foram forçados
a abrir fogo. A (organização- ndT)Vigilância do Judiciário vem tentando espreitar
as (inexistentes) fotos de um bin Laden morto nas mãos do governo. Por
«razões de segurança nacional», o governo dos EUA não quer que ninguém veja
as provas que suportam o seu conto rebuscado
do assassinato de bin Laden. As provas fotográficas
de um ataque-relâmpago bem sucedido estão fora de alcance. Elas são como os
alegados vídeos do avião a atingir o Pentágono que não estamos autorizados
a ver por «razões de segurança nacional».
Por outras palavras, as fotos e os vídeos não
existem, nem nunca existiram. Nenhum governo, nem mesmo o americano, seria tão
absolutamente estúpido a ponto de negar a prova para os seus feitos.
O governo, vendo as suas histórias inacreditáveis
a perder credibilidade em casa, e no exterior, tem processado a Judicial Watch
(Vigilância do Judiciário-ndT) para aumentar a credibilidade da sua
história. A Judicial Watch entrou com uma acção em tribunal, ao abrigo da
Lei de Liberdade de Informação, pelas fotos que o regime Obama alega ter do
assassinado Bin Laden, mas recusou mostrar. Obviamente, o governo não tem tais
fotos, e nunca teve quaisquer fotos dessas. Mas o governo não precisa mostrar
provas, quando pode valer-se da ingenuidade do povo americano.
Como o governo dos EUA não tinha fotos para
apresentar, decidiu usar a oportunidade fornecida pela Judicial Watch para
reforçar a sua história que fotos de Bin Laden executado e morto estavam, de
facto, na sua posse. O governo forneceu à Judicial Watch um documento, ao
abrigo da Freedom of Information Act (Lei de Liberdade de Informação-ndT),
que é uma ordem do comandante das Operações Especiais, almirante William
McRaven, para «destruir imediatamente» as fotos do morto Bin Laden.
A Judicial Watch mordeu a isca. Em vez de perceber
que não havia nenhuma razão, fosse qual fosse, para o governo destruir a
única prova que poderá sustentar a sua alegação de ter executado bin Laden,
a Judicial Watch focou-se na ilegalidade da destruição de provas.
A Judicial Watch, diz que «A lei federal contêm
amplas proibições contra a» ocultação, remoção ou mutilação em geral
«de registos(registros-Br) do governo».
A Judicial Watch embarcou no jogo do governo. O
presidente da Judicial Watch, Tom Fitton, foi manobrado pelo governo para a
definição do escândalo como a destruição de provas, «revelando tanto
desprezo pelo Estado de direito como pelo direito do povo americano à
informação». Mas, pelo contrário, o verdadeiro escândalo é a gigantesca
mentira de que Bin Laden foi morto, por um ataque- relâmpago dos SEAL, e a
aceitação dessa mentira pelo povo Americano, e pela Judicial Watch.
Ao condenar o governo por destruir provas, a
Judicial Watch deu credibilidade à alegação do mesmo de que os SEALs
executaram Osama bin Laden. A equipa SEAL creditada com a execução de Bin
Laden foi rapidamente eliminada, quando ela foi embarcada a bordo de um
helicóptero vintage, dos anos 1960, no Afeganistão. Aparentemente, os membros
da equipe estavam-se questionando uns aos outros: «Esteve naquela missão que
matou Bin Laden» ? Claro que ninguém esteve, e essa informação era muito
perigosa para o regime Obama.
Tradução
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