quarta-feira, 21 de outubro de 2015

MAIS MENTIRAS DO NEW YORK TIMES
      
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 Resultado de imagem para Stephen Lendman     
por Stephen Lendman, com comentários de Paul Craig Roberts e do tradutor.
traduzido por mberublue         

O New York Times atualmente não passa de um órgão degenerado de propaganda para o Governo dos Estados Unidos.


Há 44 anos o New York Times publicava “The Pentagon Papers”. Atualmente, o NYT publica apenas as mentiras dos neoconservadores, que destruíram vários países e milhões de pessoas, e inventa desculpas desonestas para os crimes de guerra de Washington. Stephen Lendman nos esclarece sobre a última atrocidade do NYT. É incrível que ainda haja quem leia o New York Times – Paul Craig Roberts.


Parece que não há esperança de encontrar no mundo uma imprensa realmente livre e que relate os fatos sem quaisquer implicações políticas. No Brasil, a imprensa empresa está nas mãos de apenas cinco famílias que distorcem e ocultam a verdade do povo brasileiro, empenhadas apenas numa campanha de seus próprios interesses ou no interesse de uma minoria privilegiada, o que vem a dar na mesma. Lá como cá, a imprensa é uma tragédia (ou uma farsa)mberublue.


O New York Times tenta justificar o bombardeio do hospital no Afeganistão.

Quase todo o santo dia o New York Times encontra uma maneira de se desacreditar mais um pouco. Em lugar de reportagens acuradas e completas, transforma-se em uma fachada para a iniquidade do Império – tornando-se cúmplice de enormes crimes de guerra e contra a humanidade.
Seu “jornalismo de press release” para a administração e o Pentágono é uma cloaca aberta de desinformação, distorção e Grandes Mentiras – tudo propaganda, todo o tempo, à revelia da importância do assunto.
Uma de suas últimas manchetes mentirosas e premeditadas afirma: “O ataque ao Hospital foi desencadeado por unidades novatas em Kunduz”, afirmando:
“O bombardeio (norte)Americano contra o hospital dos Médicos Sem Fronteiras ao norte do Afeganistão... foi autorizado por Forças de Operações Especiais (norte)Americanas normalmente designadas para outras partes da Ásia”.
Os comandos afegãos que solicitaram o bombardeio foram trazidos de outra parte do país para ajudar a reprimir um ataque do Taleban. O avião de guerra AC-130 que desencadeou o fogo não havia trabalhado com esses grupos anteriormente”.
Investigadores militares ainda não chegaram a uma conclusão final sobre como ocorreu o ataque de 03 de outubro em Kunduz, mas pouco a pouco o foco dos investigadores recai sobre a falta de familiaridade entre forças afegãos e (norte)americanas naquela área e a falta de experiência em trabalhar em conjunto que teriam contribuído diretamente para a tomada de uma série de decisões erradas que culminaram no ataque, disseram oficiais (norte)americanos”.
Em parte, atribuem esses problemas à retirada de forças (norte)americanas do norte do Afeganistão, como parcela da gradual retirada de forças dos Estados Unidos em andamento no país”.
Qualquer editor de verdade jamais admitiria a publicação desse amontoado de lixo – uma completa distorção dos fatos, ignorando evidências claras de um crime de guerra premeditado, horrível seja qual for a perspectiva, um ato cruel de banditismo levado a efeito por um Estado Pária, autorizado nos mais altos níveis sem a menor complacência ou preocupação com a vida humana e o sofrimento, no curso de uma agressão contínua que já dura 14 anos contra uma nação que não ameaça a ninguém.
Fato: os aviões de Guerra dos Estados Unidos consciente e deliberadamente bombardearam o que eles sabiam ser um hospital dos Médicos Sem Fronteiras – e que tratava de afegãos doentes e feridos. Sem qualquer envolvimento com a luta.
Fato: Oficiais altamente ranqueados, tanto do governo dos Estados Unidos como do Afeganistão, em Washington e Cabul fizeram a coordenação precisa das instalações do hospital (assim identificado), não de um refúgio ou posto avançado de qualquer inimigo.
Fato: Os ataques múltiplos continuaram hora após hora – ignorando os apelos frenéticos dos Médicos Sem Fronteiras, suplicando que parassem, momentos após o início do bombardeio, informando ao Pentágono e às autoridades afegãs que ali havia um hospital, contendo apenas pessoal médico e pacientes.
Fato: o ataque às instalações, conforme planejado e premeditado caracterizou um complete ato de assassinato em massa – 24 vítimas apenas entre pessoal médico e pacientes, alguns queimados vivos em suas camas, com outros 37 feridos.
O único hospital disponível para milhares de afegãos foi destruído. Agora eles não têm onde procurar por tratamento, e com certeza muitos morrerão e o sofrimento será indescritível, tudo graças ao ato de selvageria de Washington.
A reportagem do Times ironiza esse povo, ignorando 14 anos de crimes de Guerra cometidos pelos Estados Unidos no Afeganistão. Após o 9/11, milhões de afegãos morreram assassinados pela violência dos EUA, doenças não tratadas, inanição, fome, exposição ao frio cortante no inverno e outras privações – um genocídio premeditado e deliberado, o maior de todos os crimes de guerra.
Uma enfermeira anônima da organização Médicos Sem Fronteiras qualificou o que aconteceu de “absolutamente aterrorizante”. Pessoas gritando por Socorro enquanto o hospital era destruído, reduzido a escombros e incendiado pelos bombardeios (norte)americanos.
 “Tentei olhar para dentro de um dos prédios em chamas” disse a enfermeira. “Não tenho palavras para descrever o horror do que estava acontecendo lá dentro. Na unidade de tratamento intensive, seis pacientes foram queimados vivos em suas camas”.
Tentamos encontrar nossos funcionários que deveriam estar na sala de operações. Foi horrível. Um paciente que estava em cima da mesa de operações estava morto, no meio da destruição. Não conseguimos encontrar nosso pessoal”.
Pacientes feridos estavam “chorando o tempo todo, para todo lado”. Médicos que sobreviveram pretendiam operar seus colegas, tentando salvá-los. Muitos morreram.
“Alguns de meus colegas estavam muito chocados, chorando e chorando”. O horror era muito para ser suportado. Doutores, enfermeiras e outros funcionários trabalharam duramente durante meses, muitas vezes sem interrupção, tratando pacientes que necessitavam de cuidados medicos urgentes.
Eles ficavam muito tempo sem ir para casa, por meses. Muitos agora estão mortos – assassinados pelo imperialismo (norte)americano, o maior flagelo a já se abater sobre a humanidade. Perto dele, o Estado Islâmico e os takfiri empalidecem.
“Não consigo encontrar palavras para descrever isso”, disse a enfermeira. Ela sobrevibveu. Muitos de seus colegas morreram. Os Médicos Sem Fronteiras exigem uma investigação total e independente. Que deverá ser efetuada pela Comissão Humanitária Internacional de Apuração dos Fatos (IHFFC na sigla em inglês), baseada em Genebra – o único forum permanente que existe para a investigação de violações das leis internacionais humanitárias.
Eles rejeitam a investigação que Washington, a OTAN e as autoridades afegãs lançaram por si mesmos – assegurando que os fatos serão subtraídos, e que a verdade completa do que aconteceu realmente jamais seja divulgada.
Para que isso aconteça, é necessária a aquiescência de Obama e das autoridades afegãs. Isso já foi solicitado pelos Médicos Sem Fronteiras, mas até agora a permissão não veio. Na última semana, o MSF relatou que um blindado dos Estados Unidos forçou repentinamente e sem aviso a entrada no local, danificando o portão e destruindo e/ou danificando evidências do ataque criminoso.
O adido de imprensa do MSF, Tim Shenk, ao relatar o fato, disse: “eles entraram sem aviso, forçando e danificando o portão da propriedade, destruindo evidências potenciais e preocupando e amedrontando o pessoal”.
Os fotógrafos mostraram restos mortais de pessoas queimadas, equipamento medico destruído ou danificado e grande parte do prédio em ruínas.
Mas com ou sem uma investigação independente, o mundo inteiro já sabe o que aconteceu realmente: um gravíssimo crime de Guerra cometido pelos Estados Unidos, assassinando não combatentes civis, aliás, a forma pela qual os EUA trava todas as suas guerras, sem quartel ou clemência, violando todas as leis internacionais e lutando de forma que faz com que os civis, homens, mulheres e crianças sofram muito.
O jornal The New York Times é cúmplice deste acobertamento dos crimes dos Estados Unidos quando publica as propagandas do Pentágono, suprimindo verdades vitais.
Comentário final:
Em 03 de julho de 2015, a organização Médicos Sem Fronteiras relatou o seguinte:
 “Homens fortemente armados das Forças Especiais do Exército do Afeganistão entraram no complexo do hospital dos Médicos Sem Fronteiras, isolaram os prédios e começaram a disparar para cima.”
Três funcionários do hospital foram agredidos fisicamente pelos homens armados que adentraram o hospital. Em seguida, três pacientes foram detidos.”
“Mesmo com as ameaças, o pessoal dos hospital tentou continuar a dar assistência médica aos pacientes detidos, mas durante os procedimentos medicos, uma das mulheres, membro da equipe dos Médicos Sem Fronteiras, foi ameaçada com uma arma por dois soldados da Força Especial.”
“Depois de decorrida mais um menos uma hora, os homens armados liberaram os três pacientes e deixaram o hospital.”
O diretor de operações do MSF Dr. Bart Janssens disse na ocasião: “estamos chocados com este incidente”. “Estamos em operações no Centro Traumático de Kunduz desde 2011, e desde então tem sido um lugar onde todos os pacientes podem receber cuidados medicos e cirúrgicos sentindo-se livres de ameaças. Este grave evento coloca em risco a vida de milhares de pessoas que têm confiança e dependem deste complexo hospitalar para seus atendimentos de emergência.” 
 “O que aconteceu foi uma inaceitável (séria) violação das leis humanitárias internacionais, que proteje os serviços medicos de serem atacados” disse o MSF – tudo feito com o pleno conhecimento, planejamento e organização de oficiais dos Estados Unidos, no Afeganistão, com seu regime fantoche subserviente aos Estados Unidos, o que permite que estes fatos aconteçam.

Stephen Lendman -



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